Rio Preto ressentia-se a falta de uma igreja que primasse pela sua feitura, substituindo aquela capela dos tempos da Passagem do Rio Preto, que achava-se no meio do cemitério. Era muito pobre.“Francisco Tereziano Fortes", filho do segundo guarda-mor de Registro, herdeiro de grande fortuna, senhor da fazenda de Santa Clara, legou, em testamento, certa importância e quantidade de arrobas de café, para construção de um. novo templo. E seus herdeiros assim o cumpriram. E a 26 de setembro do 1860, realizou-se a inauguração da nova Igreja Matriz, templo vasto e de belo aspecto.Com esta obra despendeu a baronesa do Monte Verde, dona Maria Teresa de Souza Fortes, viúva do Tereziano, a importância de duzentos contos.Foi auxiliada, também, pelo seu irmão Carlos Theodoro de Souza Fortes, barão de Santa Clara.O Vigário da Freguesia, Padre Martiminiano Teixeira Guedes, muito esforçou-se, também, para o feliz término das obras.Ali, próximo ao altar, existem os restos mortais desses três benfeitores e, na sacristia, os retratos a óleo, dos construtores do templo, homenagem prestada pelos seus contemporâneos.
A baronesa de Monte Verde que, mais tarde, em 1867, foi agraciada com o título de viscondessa do Monte Verde, recebeu, no dia da inauguração, grandes homenagens.
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